Recrutadores priorizam soft skills na hora de escolher novos talentos

Por Felipe Pirajá

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Mudanças são necessárias para acompanhar a evolução da sociedade, valores que eram essenciais há alguns anos, hoje podem ser considerados defasados. Isso vale também para o mercado de trabalho e as principais características profissionais procuradas atualmente.

Antes da pandemia da Covid-19, as soft skills já eram priorizadas pelos recrutadores na hora de escolher um candidato e com o trabalho remoto muito mais utilizado pelas organizações, virou uma necessidade de que colaboradores apresentassem habilidades comportamentais que demonstrassem o seu comprometimento e dedicação para realizar atividades sem o monitoramento de uma gestão.

Essas características também foram amplificadas ao compreendermos mais sobre saúde mental no ambiente de trabalho e a importância dos funcionários se sentirem bem ao realizar suas atividades e de serem eles mesmos em seu desenvolvimento profissional.

As soft skills são “habilidades interpessoais” que os colaboradores possuem ao lidar com determinadas situações envolvendo a si, o ambiente ou alguma situação específica. Podemos citar a flexibilidade, a inteligência emocional, colaboração individual ou coletiva e a resiliência – sendo esse último bastante analisado pelos recrutadores pela adaptação ao home office e agora pela implantação do trabalho híbrido com a retomada do trabalho presencial.

Para entrevista a Época Negócios, o autor e palestrante sobre mercado de trabalho e ambiente de negócios Andrea Iorio, levantou uma pesquisa com 264 profissionais de Recursos Humanos que lidam com contratações empresariais, onda aponta que 93% dos entrevistados afirmam que é melhor o candidato ter soft skills, mesmo sem conhecimento técnico suficiente, do que o contrário.

Esses dados são reflexos do cenário atual em que somos reféns da tecnologia e do home office. Nesse período de distanciamento e agora com a aplicação do trabalho híbrido, é necessário que nossos sentidos mais humanos estejam à tona para que o desempenho e as relações continuem 100%, com foco na saúde mental dos profissionais.

As hard skills – habilidades técnicas – também são importantes e eram valorizadas anteriormente, porém as mudanças no mercado de trabalho e, como citamos anteriormente, os valores sociais, exigiram dos profissionais outras habilidades.

Relações interpessoais e flexibilidade de adaptação estão em destaque e apesar de ser características básicas e pessoais dos profissionais, também podem ser aperfeiçoadas ao longo do tempo com treinamento e dedicação.

Mudanças são sempre necessárias e muitos conceitos estão sendo revistos e mudados nas estruturas governamentais das empresas. Organizações perceberam que a valorização das relações e o conforto dos profissionais para desempenhar suas funções podem ser um respiro para o ambiente de trabalho e, consequentemente, proporciona o aumento da produtividade.

Portanto, essa exigência será bastante aproveitada por recrutadores na hora de escolher os próximos candidatos para compor o quadro de talentos das empresas. Para isso, possuir um setor de RH preparado para identificar essas habilidades é essencial para o crescimento das organizações.

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