O desafio do Cyber Security em tempos de pandemia

Apesar do Senado ter prorrogado o início da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados para janeiro de 2021, com sanções as empresas sendo válidas somente em agosto do mesmo ano, a Lei traz diretrizes que vão exigir muitas mudanças das empresas que não param apenas no setor de TI, envolve a participação de todas as áreas das empresas que fazem a guarda de informações pessoais, sobretudo RH e Marketing.

Acontece que, em tempos de pandemia, na qual as empresas tiveram que se readequar e colocar as vezes todo seu contingente para trabalhar em modalidade de Home Office, o risco de vazamento de informações fica potencializado e medidas precisam ser tomadas agora para evitar riscos de imagem, perda de informações e clientes, por conta de algum incidente e, neste quesito, muitas empresas estão optando neste momento pelo seguro de cyber para se resguardarem.

Para Marcelo Ferreira, sócio da Pryor Insurance, especializada em seguros de cyber, entre outras modalidades, o número da procura de apólices desta modalidade aumentou em 20% na empresa no último mês e a tendência é que a procura aumente em 20% ainda neste período de quarentena dos profissionais. “Para atender o contingente, muitas empresas optaram por deixar os colaboradores utilizarem suas próprias máquinas e não fizeram antecipadamente o treinamento para que eles administrem de suas casas as informações confidenciais, o que potencializa o risco de incidentes. E, como alguns seguros de Cyber oferecem gratuitamente treinamentos online, ferramenta para simulação de Phishing e scanner de vulnerabilidades esta tem sido uma opção viável para as organizações neste momento”, afirma o executivo.

O importante é que se perceba a complexidade de todos os volumes que as empresas estão suscetíveis. De acordo com pesquisa da AIG de 2018, o volume de sinistros de cyber reportados foi relacionado aos mais variados temas: