PIX Saque e PIX Troco: como funcionalidade pode ajudar os comércios?
Por HLB Brasil
Como um grande sucesso do Banco Central, o PIX vem ganhando melhorias e novas funcionalidades.
Em novembro do ano passado, o BC lançou o PIX Saque e o PIX Troco para facilitar e impulsionar os comércios e, apesar de ainda tímido e com baixa adesão, a funcionalidade vem apresentando resultados crescentes ao longo dos meses.
De acordo com informações disponibilizadas pelo Banco Central, entre os meses de dezembro do ano passado e março deste ano, foram contabilizadas 290 mil transações dentro da modalidade e o PIX Saque movimentou mais de R$ 17,4 milhões no mês de março.
Como funciona?
A modalidade permite que usuários façam retiradas de dinheiro em estabelecimentos comerciais que atendam a funcionalidade, não somente em caixas eletrônicos – permitindo a retirada de dinheiro em espécie nessas redes autorizadas.
O comércio que atende o serviço disponibilizará um QR Code para que a transação seja realizada entre a conta do usuário e a conta do agente que realiza o atendimento, repassado o dinheiro correspondente ao troco ou saque que o solicitante precisa em espécie. Para compreender melhor:
PIX Saque – o valor em espécie retirado corresponderá ao valor total da transação PIX;
PIX Troco – será a diferença entre o valor total do PIX e da compra realizada no estabelecimento comercial.
O usuário tem um limite máximo para as transações, não podendo passar de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 durante o período das 20h às 6h, pessoas físicas também tem um limite de 8 transações gratuitas por mês.
Para o Banco Central, a funcionalidade é muito boa para aumentar o fluxo de clientes nos comércios e impulsionar as vendas, além disso, pela sua adequação aos mais variados negócios, ele pode impulsionar diversos setores e equilibrar o uso de notas em espécie.
Ainda de acordo com o órgão, existem cerca de 15 mil postos que aceitam o PIX Saque e PIX Troco espalhados pelas regiões brasileiras.
